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Integração, Lavoura,

Pecuária e Floresta (ILPF)

Aliar adequação ambiental com a valorização do homem, aumento da produção e viabilidade econômica da atividade agropecuária. Essa é a proposta da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, conhecida como iLPF, uma das mais importantes estratégias de produção agropecuária sustentável. A tecnologia consiste na diversificação e integração dos diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais, dentro de uma mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação, de forma que haja benefícios para todas as atividades. Pode ser adotada por produtores rurais de todo o País, independentemente do tamanho de suas propriedades. A iLPF pode ser adotada em quatro modalidades de integração: lavoura-pecuária ou agropastoril; pecuária-floresta ou silvipastoril; lavoura-floresta ou silviagrícola e lavoura-pecuária-floresta ou agrossilvipastoril, a mais completa de todas. O sucesso desses sistemas depende de fatores diversos, como a estrutura local e regional de comercialização de produtos agropecuários e florestais. Por isso, é preciso planejamento e definição do modelo mais adequado às necessidades de cada propriedade rural. Benefícios A iLPF proporciona benefícios como a produção de grãos, carne, leite e produtos madeireiros e não madeireiros ao longo de todo o ano em uma mesma propriedade rural. O resultado dessa combinação é o aumento da renda do produtor rural, a redução na pressão por desmatamento de novas áreas com florestas nativas e a diminuição das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Estima-se que com sua adoção seja possível duplicar a produção de grãos e de produtos florestais e triplicar a produção pecuária nos próximos 20 anos.

 

 

 

A ILPF permite produzir grãos, carne, leite e madeira em uma mesma área da propriedade rural.

Com a iLPF, é possível, em 20 anos, duplicar a produção de grãos e triplicar a pecuária. 

Para obter resultados ainda melhores, a iLPF pode estar combinada a outras tecnologias, como o Sistema Plantio Direto, o que pode reduzir ainda mais os custos de implantação. A fixação biológica de nitrogênio (FBN), a recuperação de pastagens degradadas, o uso de cultivares melhoradas e as boas práticas agropecuárias também são exemplos de tecnologias bem-sucedidas quando aliadas à iLPF.

 

A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) faz parte dos compromissos do Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Com grande potencial de sequestro de carbono pelos elevados acúmulos de biomassa forrageira e florestal e acúmulo de matéria orgânica no solo, o iLPF ajuda a reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. A meta é ampliar, até 2020, o uso do sistema em 4 milhões de hectares, evitando que entre 18 e 22 milhões de toneladas de CO2 equivalente* sejam liberadas.

 

ILPF no Brasil

 

O sistema tem sido adotado em todo o Brasil, com maior representatividade nas regiões Centro-Oeste e Sul. Hoje, aproximadamente 1,6 a 2 milhões de hectares utilizam os diferentes formatos da estratégia iLPF e a estimativa é de que, para os próximos 20 anos, possa ser adotada em mais de 20 milhões de hectares. 

 

(*) CO2 equivalente – As emissões de gases do efeito estufa (GEEs) são expressas em toneladas de CO2 equivalente (tCO2e), a medida padronizada pela ONU para quantificar as emissões globais, usando como parâmetro o CO2. Os seis gases considerados causadores do efeito estufa possuem potenciais de poluição diferentes. O cálculo do CO2 leva em conta essa diferença e é resultado da multiplicação das emissões de um determinado GEE pelo seu potencial de aquecimento global.

A tecnologia ainda traz ganhos ambientais, como melhorias físicas, químicas e biológicas do solo devido ao aumento da matéria orgânica. Permite ainda a minimização da ocorrência de doenças e plantas daninhas, a melhoria na utilização dos recursos naturais, a melhoria da qualidade da água, a menor emissão de metano por quilo de carne produzido e a reconstituição do paisagismo, entre outros benefícios.

 

Já os produtores dispõem de diversas vantagens econômicas e sociais, como incremento da produção anual de alimentos a menor custo; aumento na produção de fibras, biocombustíveis e biomassa; maior inserção social pela geração de emprego e renda no campo; aumento da oferta de alimentos seguros; estímulo à qualificação profissional; dinamização de vários setores da economia, principalmente em nível regional, entre outros. 

 

 

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